Se você achava que o grande talento de Shakira era apenas sua icônica voz além de seu bailado envolvente, prepare-se para rever seus conceitos financeiros. Em 2025, a cantora colombiana não apenas lotou estádios com sua turnê Las Mujeres Ya No Lloran, como também lotou cofres — arrecadando mais de US$ 200 milhões e deixando analistas de mercado com um leve torcicolo de tanto olhar para cima.
Mas calma, não é só sobre música: é sobre modelo de negócios, diversificação de receita e valorização de ativos culturais. E claro, sobre como transformar cada passo de dança em uma oportunidade de investimento.

Foto: Divulgação
A bilheteria impressiona, mas o que realmente faz os olhos dos investidores brilharem é o que vem nos bastidores. Cada apresentação da diva latina é uma operação multimilionária que envolve:
– Contratos de patrocínio com marcas globais
– Venda de merchandising oficial (sim, até camisetas com brilho têm margem)
– Licenciamento de imagem para campanhas e produtos
– Parcerias com plataformas de streaming e redes sociais
– Experiências VIP que fazem o ticket médio subir como foguete
Ou seja, Shakira não vende só ingressos — ela vende uma experiência completa, com múltiplas fontes de receita e retorno sobre investimento digno de Wall Street.
Com o streaming pagando centavos por play e os CD’s virando peça de museu, os artistas encontraram nas turnês a principal fonte de receita. E Shakira soube capitalizar isso como ninguém. Algumas datas da sua turnê arrecadaram mais de US$ 10 milhões individualmente. Isso mesmo, um show equivale ao PIB de uma cidade pequena.
Para isso, é preciso mais que talento: logística afiada, equipe especializada, marketing de primeira e tecnologia de ponta. E Shakira, com seus 30 anos de carreira e status global, entregou tudo isso com a elegância de quem sabe que o palco também é um tabuleiro de negócios.
Shakira conquistou públicos na América Latina, Europa e Estados Unidos
O sucesso da turnê também reforça o valor da música latina como produto cultural e comercial. Com repertório bilíngue e estética global, Shakira conquistou públicos na América Latina, Europa e Estados Unidos. E não foi só no coração dos fãs — foi também nas planilhas dos investidores.
O crescimento da comunidade hispânica nos EUA e o boom da música latina nas plataformas digitais criaram um terreno fértil para marcas e fundos de investimento. Artistas latinos agora são vistos como ativos de alto engajamento, com potencial de monetização em escala global.
A performance financeira da turnê impacta diretamente a imagem institucional da artista e das empresas envolvidas. Marcas patrocinadoras ganham visibilidade e prestígio. E fundos de private equity estão cada vez mais interessados em catálogos musicais e direitos de imagem como ativos rentáveis.
Shakira, com sua bilheteria histórica, virou um case de sucesso que mostra como o entretenimento pode ser uma fonte de retorno consistente e diversificado. E não estamos falando de apostas arriscadas — estamos falando de dados, projeções e resultados concretos.
A turnê de Shakira em 2025 é uma aula de economia criativa. Com mais de US$ 200 milhões arrecadados, ela prova que a música ao vivo é um dos motores mais potentes da indústria fonográfica. E que a música latina, além de contagiante, é altamente lucrativa.















