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Quantos discos Paul McCartney vendeu até hoje em sua carreira?

Do baixo à bolsa: como o ex-Beatle virou um ativo valioso no mercado fonográfico

Quantos discos Paul McCartney vendeu até hoje em sua carreira?
Foto: Marcos Hermes

Se você acha que Paul McCartney é apenas aquele senhor simpático que canta Hey Jude e parece ter feito um pacto com o tempo para não envelhecer, prepare-se para rever seus conceitos.

Por trás do charme britânico e das melodias inesquecíveis, existe um verdadeiro titã da indústria fonográfica — e, por que não dizer, um ativo financeiro de primeira linha.

Vamos destrinchar os números, os feitos e os impactos econômicos de um dos maiores nomes da música mundial. Spoiler: os investidores da indústria fonográfica têm muitos motivos para agradecer a Sir Paul.

Paul McCartney começou sua jornada musical como parte dos Beatles, banda que dispensa apresentações e que, segundo estimativas, já vendeu mais de 1 bilhão de discos mundialmente. Isso mesmo: um bilhão. É como se cada habitante da Terra tivesse pelo menos um disco dos Fab Four — e ainda sobrasse para Marte.

Mas McCartney não parou por aí. Após o fim dos Beatles em 1970, ele lançou sua carreira solo com o álbum McCartney, e em seguida formou o Wings, banda que também emplacou sucessos e vendeu milhões de cópias. Ao longo das décadas, ele acumulou uma discografia solo robusta, com mais de 100 milhões de discos vendidos apenas como artista solo.

Esses números incluem álbuns de estúdio, compilações, trilhas sonoras e colaborações. E não estamos falando só de vinil e CD: McCartney também é presença constante nas plataformas de streaming, onde suas músicas continuam gerando receita — e nostalgia.

Paul McCartney: o blue chip da música

No mundo das finanças, o termo “blue chip” é usado para designar empresas sólidas, confiáveis e com histórico de bons resultados. Se aplicássemos esse conceito à música, Paul McCartney seria o equivalente a uma ação da Berkshire Hathaway com trilha sonora.

Seus direitos autorais, por exemplo, são um verdadeiro tesouro. McCartney é coautor de centenas de músicas dos Beatles, e após anos de batalhas legais, conseguiu recuperar os direitos de boa parte delas. Isso significa que, além de cantar, ele também lucra — e muito — com cada reprodução, comercial, filme ou série que utiliza suas composições.

Além disso, ele é um dos artistas que mais arrecadou com turnês ao longo das últimas décadas. A Freshen Up Tour, encerrada em 2019, arrecadou mais de US$ 100 milhões, segundo dados da Billboard. E isso sem contar merchandising, licenciamento e parcerias comerciais.

A presença de Paul McCartney no mercado musical é tão relevante que seus lançamentos ainda movimentam a indústria como se fosse 1969. Quando ele lança um novo álbum — como McCartney III, de 2020 — há uma corrida por edições especiais, vinis coloridos e box sets que fazem a alegria dos colecionadores e dos analistas financeiros.

Além disso, seu catálogo é frequentemente citado como um dos mais valiosos do mundo. Em tempos em que fundos de investimento compram os direitos de artistas como Bob Dylan e Bruce Springsteen por centenas de milhões de dólares, o portfólio de McCartney é considerado um dos mais desejados — embora ele tenha deixado claro que não pretende vendê-lo.

Se você buscava saber quantos discos Paul McCartney vendeu até hoje, agora tem a resposta: mais de 100 milhões como artista solo, além de sua participação nos mais de 1 bilhão de discos vendidos pelos Beatles. Mas esses números são apenas a superfície de um iceberg que inclui direitos autorais, turnês milionárias, presença constante nas paradas e um impacto cultural e financeiro que atravessa gerações.

Sir Paul não é apenas um músico. Ele é uma instituição — e, para o mercado fonográfico, uma verdadeira mina de ouro com sotaque britânico e talento infinito.

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