Se você já se pegou cantarolando All I Want for Christmas Is You de Mariah Carey em pleno mês de julho, saiba que não está sozinho — e que, de quebra, está contribuindo para um dos maiores fenômenos da indústria musical.
Mas além das notas altíssimas e dos looks glamourosos, há uma pergunta que ecoa entre fãs, curiosos e investidores atentos ao mercado fonográfico: afinal, quantos discos Mariah Carey vendeu até hoje em sua carreira?
Prepare-se para uma viagem recheada de cifras, recordes e, claro, muito glitter.
Mariah: voz que vale ouro (e platina, diamante…)
Mariah Carey não é apenas uma cantora. Ela é uma instituição. Desde que surgiu no cenário musical no início dos anos 1990, com seu álbum de estreia homônimo, a artista norte-americana redefiniu o que significa ser uma estrela pop — e, mais importante, uma máquina de vendas.
De acordo com dados oficiais da RIAA (Recording Industry Association of America) e informações consolidadas pela Wikipedia e veículos como a Rolling Stone Brasil, Mariah Carey já vendeu mais de 200 milhões de discos em todo o mundo. Isso mesmo: duzentos milhões. É como se cada brasileiro tivesse comprado um álbum da cantora — e ainda sobrasse para distribuir em Portugal, Angola e mais uns bons países de língua portuguesa.
Esse número inclui álbuns de estúdio, compilações, trilhas sonoras, EP’s e remixes. Só nos Estados Unidos, seu álbum Music Box (1993) foi certificado como Diamante, com mais de 10 milhões de cópias vendidas. E olha que estamos falando de um único disco entre os 15 álbuns de estúdio que ela lançou até hoje.
E vem mais por aí: seu 16º álbum, Here for It All, já está disponível nas plataformas digitais e promete aumentar ainda mais essa cifra astronômica.
Mariah e o mercado: uma relação de amor
Para além do brilho dos palcos, Mariah Carey é um verdadeiro ativo financeiro. Suas vendas não são apenas números para os fãs se orgulharem — elas movimentam bilhões de dólares em receitas para gravadoras, plataformas de streaming, editoras e até mesmo para o comércio varejista, especialmente no fim do ano.
A cada dezembro, All I Want for Christmas Is You volta ao topo das paradas como um presente antecipado para os investidores da indústria musical. Em 2019, a música finalmente atingiu o primeiro lugar na Billboard Hot 100, 25 anos após seu lançamento original. Desde então, ela retorna anualmente ao topo, como um relógio suíço afinado com sinos natalinos.
E por falar em Billboard, Mariah Carey detém o recorde de 19 músicas em primeiro lugar na Billboard Hot 100, sendo a artista solo com mais canções no topo da parada na história. Isso não apenas reforça sua relevância artística, mas também sua consistência como geradora de receita — um verdadeiro “ativo de renda fixa” para quem investe em direitos autorais e catálogos musicais.
No universo das finanças, Mariah Carey é o equivalente a uma ação blue chip: confiável, resiliente e com retorno garantido. Seus lucros não vêm apenas da venda de discos físicos — que, convenhamos, já não são o carro-chefe da indústria — mas também de:
– Streaming: plataformas como Spotify e Apple Music garantem milhões de reproduções mensais.
– Licenciamento: suas músicas são trilha sonora de filmes, comerciais e até memes.
– Turnês e merchandising: shows esgotados e produtos licenciados mantêm o caixa sempre positivo.
Além disso, o sucesso contínuo de Mariah é um estudo de caso para investidores interessados em ativos intangíveis, como catálogos musicais. Em tempos em que fundos de investimento compram os direitos de artistas como Bob Dylan e Shakira, o catálogo de Mariah Carey é um verdadeiro tesouro.
Se você estava procurando saber quantos discos Mariah Carey vendeu até hoje, agora já sabe: mais de 200 milhões. Mas o número, por si só, não conta toda a história. Ele é apenas a ponta do iceberg de uma carreira que mistura talento, estratégia e uma impressionante capacidade de se reinventar — tudo isso com uma nota aguda que pode quebrar taças (e recordes).
























