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Coreia do Sul em alta: Spotify revela o que vai além do K-Pop

Indie rock, hip-hop e estratégia de mercado: como a diversidade sonora coreana está mexendo com os números do streaming

Coreia do Sul em alta: Spotify revela o que vai além do K-Pop
Foto: Spotify

Se você achava que a Coreia do Sul só exportava idols com coreografias impecáveis e refrões grudentos, prepare-se para atualizar seu repertório — e talvez sua carteira de investimentos.

O Spotify acaba de declarar que a nova onda musical sul-coreana é muito mais do que K-Pop. E não, isso não é só papo de fã alternativo: é uma tendência que está movimentando o mercado de streaming e chamando atenção de analistas financeiros mundo afora.

Durante o evento Spotify House em Seul, o gerente geral da plataforma para a Ásia-Pacífico, Gautam Talwar, revelou que gêneros como indie rock e hip-hop estão conquistando espaço significativo, com destaque para o crescimento de ouvintes em países como Taiwan, Tailândia e Indonésia. Segundo ele, essas músicas “falam à alma” dos ouvintes asiáticos — e, pelo visto, também aos algoritmos que impulsionam o faturamento da empresa.

Mas por que isso importa para quem acompanha notícias financeiras?

Primeiro, porque o Spotify está vendo um crescimento robusto na Coreia do Sul, tanto em usuários gratuitos quanto pagos. Um relatório recente apontou um aumento de 168% nos usuários ativos mensais no país em apenas um ano. Em um mercado altamente competitivo, onde cada clique conta, esse tipo de expansão é música para os ouvidos dos investidores.

Segundo, porque a diversificação de gêneros é uma jogada estratégica. Ao ampliar o leque de estilos musicais promovidos, o Spotify não apenas atrai novos públicos, como também se posiciona como uma plataforma culturalmente relevante em diferentes regiões. Isso fortalece sua presença global e reduz a dependência de nichos específicos — como o próprio K-Pop, que já enfrentou desafios de licenciamento no passado.

Coreia: aposta em artistas independentes e novas oportunidades de monetização

Além disso, a aposta em artistas independentes e gêneros alternativos pode gerar novas oportunidades de monetização. Com menos barreiras de entrada e maior engajamento orgânico, esses artistas tendem a criar comunidades fiéis, que consomem não só música, mas também produtos, experiências e até NFT’s (quem sabe?). Para o Spotify, isso significa mais dados, mais engajamento e, claro, mais receita.

E como todo bom movimento cultural, há também o fator “cool”. Ao apoiar cenas emergentes, o Spotify se posiciona como uma marca antenada, que não apenas segue tendências, mas as cria. Isso pode influenciar desde campanhas publicitárias até parcerias com marcas de moda, tecnologia e entretenimento.

No fim das contas, o recado é claro: a Coreia do Sul está ditando o ritmo, e o Spotify está dançando conforme a música — só que agora com mais guitarras distorcidas e rimas afiadas. Para quem acompanha o mercado financeiro, vale prestar atenção: quando a cultura muda, os números também mudam. E neste caso, a batida é promissora.

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